domingo, 22 de junho de 2008

"Ide tranquilamente entre o tumulto e a pressa" e lembrai-vos da paz que pode existir no silêncio.

Sem alienação, vivei tanto quanto possível em bons termos com todas as pessoas.
Dizei calma e claramente vossa verdade, e ouvi os outros, mesmo o pobre de espírito e o ignorante;
eles também tem sua história.

Evitar os indivíduos barulhentos e agressivos, eles são um insulto ao espírito.
Não vos compareis com ninguém: vos correríeis o risco de vos tornar vaidosos.
Sempre há alguém maior e menor que vós, "..."".
" Desfrutai vossos projetos assim como vossas realizações. Sede sempre interessados em vossa carreira, por mais modesta que seja:
...é uma verdadeira posse nas propriedades mutáveis do tempo. Sede prudentes em vossos negócios porque o mundo está cheio de malícias".
" Mas não sejais cegos no que concerne à virtude de que existe: vários indivíduos buscando os grandes ideais em toda parte a vida é repleta de heroísmo.
Sede vós mesmos.
Sobretudo não simuleis a amizade!
Tampouco sede cínico no amor, porque em face de qualquer esterilidade e de qualquer desencanto, ele é tão eterno quanto a relva..."
" Aceitai com bondade o conselho dos anos renunciando com graça a vossa juventude.
Fortalecei a prudência de espírito para vos proteger em caso de infortúnio repentino.
Mas não vos aborreceis com quimeras!
Numerosos temores nascem da fadiga e da solidão...
....Para lá de uma disciplina sadia, sede ternos convosco mesmos.

Sois filhos do Universo, tanto quanto as árvores e as estrelas: tendes o direito de estar aqui..."
" E percebais ou não, o universo se desenrola sem dúvida como deveria.
Estai em paz com Deus, qualquer que seja vossa concepção Dele e quais quer que sejam vossas obras e vossos sonhos, guardai no descoberto ruidoso da vida a paz em vossa alma.
Com todas as suas perfídias, as suas tarefas fastidiosas e os seus sonhos desfeitos, o mundo é belo!
Prestai atenção...
E tratai de ser feliz!


(texto encontrado em uma velha igreja em Baltimore/ USA - autor desconhecido - reproduzido do livro
" A viagem de Théo" de Catherine Clement)




- o que seus ouvidos querem?
- os meus sabem.

- E seus sentidos?
- Os meus sabem

- meu piano? Ele que sabe mais.

- meu fraque? Só me segue

(sobre a obra de Van Elk - sou eu quem faz a música)